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AMOR DE AVÓS



Avó e neta sentadas no chão felizes

(imagem ilustrativa)

Costuma-se dizer que “os avós têm doutorado em amor e amor em dobro”.

A bibliografia faz referência a eles, como pessoas únicas, abençoadas, afetuosas e inesquecíveis. O cuidado deles é repleto de amor puro, profundo, doce, de alegria e de objetivos. Ficar com os netos significa para eles redescobrir o lado surpreendente do mundo, a inocência e o amor mais incondicional. Ninguém pode olhar para os netos com tanta ternura como os avós; nem alguém conseguirá maravilhar-se tanto com os netos, como um tônico que os fortifica no passar dos anos. “Quanta sabedoria tem o olhar dos avós; quanta generosidade tem seu sorriso; que aconchego tem seus braços”!

Assim foi o amor da avó Mara Regina de Ávila para com sua neta Pietra. Diariamente, estava ela na recepção desta Irmandade do Divino Espírito Santo - IDES, aguardando para acompanhá-la, para lhe dar carinho e segurança. Nos intervalos de espera, presenteava-nos com seu testemunho de vida, irradiando sonhos e simpatia. Dói saber que a querida avó Mara não estará mais na recepção. Ela partiu para a Eternidade, neste 19 de abril, um dia nublado, como a tristeza que deixou nos corações de todos nós que a conhecemos.

Decidimos homenageá-la com o texto intitulado

“Os avós sabem um bocado de coisa”,

de autor desconhecido:

Perguntaram a uma menina de nove anos o que ela gostaria de ser quando crescesse. Ela respondeu: – Eu gostaria de ser avó! Ao ser interrogada sobre o porquê dessa ideia, ela completou: - Porque os avós escutam, compreendem. E, além do mais, a família se reúne inteirinha na casa deles. A menina continuou: - Uma avó é uma mulher velhinha que não tem filhos. Ela gosta dos filhos dos outros. Um avô leva os meninos a passear e conversa com eles sobre pescaria, futebol e outros assuntos parecidos.

Os avós podem ficar mais tempo com a gente. Como eles são velhinhos, não conseguem rolar pelo chão ou correr. Mas, não faz mal. Eles nos levam ao shopping e nos deixam olhar as vitrines, até cansar. Na casa deles, têm sempre um vidro com balas e uma lata cheia de suspiros. Eles contam histórias de nosso pai ou de nossa mãe, quando eram pequenos; histórias da Bíblia; histórias de uns livros bem velhos com umas figuras lindas. Passeiam conosco, mostrando as flores, ensinando seus nomes, fazendo-nos sentir seu perfume.

Avós nunca dizem “depressa, já pra cama” ou “se não fizer logo, vai ficar de castigo”. Quase todos usam óculos e eu já vi uns tirando os dentes! Quando a gente faz uma pergunta, os avós não dizem: - “não vê que estou ocupado?” Eles param, pensam e respondem de um jeito que a gente entende. Os avós sabem um bocado de coisas. Eles não falam com a gente como se nós fôssemos bobos. Nem se referem a nós com expressões tipo “que gracinha!”, como fazem algumas visitas. O colo dos avós é quente e fofinho, bom de a gente sentar quando está triste.

Todo mundo deveria ter um avô ou uma avó, porque são adultos que têm tempo para nós.


(imagem ilustrativa)

Vó Mara, nós sabemos que, daí do Céu, junto com Jesus, você abençoará, todos os dias, a Pietra e as crianças do nosso Centro de Educação Infantil Girassol – CEIG.

(Coincidentemente, neste dia 20, chegou uma criança, de apenas três dias, de nome Pietra, para ser acolhida, por encaminhamento judicial, no nosso Abrigo São Vicente de Paulo).

Mensagem do Provedor da IDES Ademar Arcângelo Cirimbelli, Abril de 2017.

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